Quando ele a agarrou naquela rua quase deserta às cinco e pouco da manhã, a garota feliz, valente e corajosa sumiu. Mal sabia ela quando acordou aquela manhã, que sua inocência seria roubada da forma mais cruel possível. Ela não conseguiu reagir. Como poderia? O pânico a dominou. Tudo que ela se lembra é que acordou ali, suja. Suja não, imunda! Imunda por dentro, violentada e suja por fora, suja de terra, suja de sangue. Nenhum banho iria resolver seu problema. Ela queria ter gritado, ter fugido, mas o pânico, o pânico não deixou. Quer saber? Tudo bem! Foi só mais um estupro mesmo, nunca vai ser você, nunca vai ser sua mãe, nunca vai ser sua filha, até o pânico chegar e só deixar no lugar uma memória ruim e um feto pra abortar.
Ind Albrech
Nenhum comentário:
Postar um comentário