18/09/2018

Anivid (1ª Parte)



Não, não sei.
Se for sonho, não me belisque
Se for real, eu não acredito
Nos olhos ela tem dois diamantes negros
Que cortam o raio da alvorada
Eles traduzem o que seu nobre coração deseja.
Seu sorriso não é de quem acredita em conto de fadas
De alguém tímida, manhosa, dura, mas delicada
As bochechas levemente rosadas
Decai a verdade nessas palavras
Os cabelos escuros caídos nos ombros é seu charme para o pecado
O perfume, rá! Esse não dá para sentir por foto
Porém, ainda bem, este é o motivo de seus sentimentos voltarem logo.
Estranha, sim
Louca, um pouquinho
Uma sereia urbana perdida no asfalto
Flor colida pelo Criador para colorir o mundo de um poeta fraco
Um ser com seus defeitos e deleites
Mas que por nenhuma perfeição
Trocaria, enfim,
Seu lugar em meu coração...
Seu valor não pode ser medido em jóias
Ou comparado com outras tantas aí
Porque ela é simplesmente, ela. 
Autêntica. 
Perfeitamente imperfeita, a qual meus olhos buscam a direção
Cabelo desarrumado, pés descalços ao chão.
Unhas com esmalte saindo
Sorriso perdido, solto, alma de pipa no céu claro
Bela assim, do jeito dela.
Do jeito dela, bela.

por J. Michael P.
crédito de imagem: Freeimages.com

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