05/10/2017

1 ponto final, ou três...




O tempo nos mostra que as pessoas são descartáveis, que tudo que não era verdade simplesmente se vai... E não volta. 


Há quem sabe que machucar certa hora, dói nos primeiros dias, pensamentos insistiam te buscar a toda hora. Mas gritar em silêncio não irá te trazer. Chorar pelo que foi não faz o tempo voltar. Escrever com lápis branco numa parede invisível ninguém vai ler. São coisas que acontecem. Despedidas são necessárias para a gente crescer.

Faz falta? Sim, certamente que faz. Acontece que o coração tem dificuldade de guardar o que é bom, e deixar de lado o que foi bom – viu a diferença? O coração é míope, talvez vê mas não compreende. Somos peças num xadrez, somos pedaços de carne no frigorífico. Ninguém realmente importa. “Muitos querem te ver bem, mas não tão bem quanto elas”. 

Até que aparece algum ser que liga, algum elemento que te faz bem, que vira a página e te faz escrever um novo capítulo. Você é o escritor, não está satisfeito com o que tem para ler? 

Pois é, faz falta. Muita. Coisas que ficaram para trás, coisas que tiveram que ficar para traz. Às vezes a bagagem é grande demais para poder carregar até a próxima parada e temos que abandoná-la no caminho. Cruel? Não até você descobrir que é uma mala.

Se isso é uma despedida o qual você irá sentir falta? Sei lá, eu, por exemplo, ainda estou escrevendo minha história. Se você é um dos personagens que ficam até o final? Não sei. Mas te coloco perto de um ponto final. 

Ou de três...

por J. Michael P.

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